- O Tomé não apareceu... - disse a Íris.
- Pois não, estou preocupada. - respondi.
- Tem calma! Ele não deve ter podido vir. Secalhar foi com os pais
a algum lado...
- Tens razão, logo falo com ele :)
Voltamos para casa e almoçamos.
À tarde, depois do almoço continuava sem notícias do Tomé.
Estava distraída no meu quarto a ver TV quando o meu telemóvel deu
sinal de mensagem. Corri para ele.
“Lú desculpa não ter ido ver a
competição, mas deixei-me dormir e quando estava a sair de casa a minha mãe
chamou-me porque tínhamos de ir almoçar a casa do meu avô que fazia anos. Desculpa
:s “
Claro que
queria que ele tivesse ido, mas ele não tinha culpa nehuma do que tinha acontecido…
Respondi-lhe:
“ Não faz
mal Tomé. Fica para o próxima :) “
“ Então e
como correu? Ganharam, certo? “
“ Claro que
sim, e eu fiquei em 1º *-* “
“ Isso é espetacular
Lú! Olha, acabei de chegar a casa agora, encontramo-nos?”
“Claro :)
Onde? “
“No relvado
ao pé da escola, pode ser? “
“Claro vou
já para lá, é só vestir-me. Até já. “
“Ok, beijos
Lú. “
Vesti-me (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=48936111) e saí de casa em direção ao relvado.
Ao chegar o
Tomé ainda não estava lá, por isso sentei-me num banco que lá havia à sombra.
Passado
algum tempo vi-o a vir lá ao longe.
- Tomé! –
gritei.
Ele acelerou
o passo.
- Parabéns
Lú! – disse gritando-me com os braços abertos enquanto atravessava a
passadeira.
Não soube
bem o que aconteceu naquele momento…
Lembro-me de
ver um carro vermelho a vir a alta velocidade na estrada e de repente bateu
contra o Tomé atropelando-o. Vi o Tomé a ser projetado pelo ar e cair alguns
metros à frente.
Não me
lembro de sequer ter gritado uma palavra, parecia que a voz tinha ficado presa.
O homem que
conduzia o carro, passou ao lado do Tomé e acelerou a alta velocidade pela
estrada fora, como se nada tivesse acontecido, simplesmente fugindo à
responsabilidade que tinha daquele acidente.
Fiquei ali
especada a olhar durante alguns minutos. As minhas pernas não me obedeciam. Eu
queria correr até ele mas não conseguia. Quando finalmente ganhei a coragem que
precisava corri até ele.
E ali estava
ele, estendido no chão, inconsciente… Devia ter um grande golpe na cabeça pois
estava tudo sujo de sangue à volta dele.
- Tomé… - sussurrei
e as lágrimas começaram a cair. – Tomé por favor responde! – disse um pouco
mais alto.
Ele
continuava sem se mexer. Eu estava desesperada e muito agitada consegui ligar
para o 112.
- Estou, boa
tarde. – disse alguém do outro lado da linha.
- O meu
amigo foi atropelado, ele está inconsciente. – disse bastante nervosa.
- Diga-me
onde está? Vou mandar já praí uma ambulâmcia.
- Ao pé da
escola D. José. – respondi.
- A ambulância
vai a caminho, até lá conte-me o que aconteceu.
- Ele vinha
ter comigo e quando atravessou a passadeira a correr, vinha um carro a alta
velocidade que o atropelou. Depois o carro abalou, deixando-o no chão
inconsciente. – contei.
- Sabe
dizer-me de que cor era o carro? – perguntaram do outro lado.
- Vermelho. –
disse. – A ambulância já vêm a chegar.
- Ok, também
vai a caminho um carro da polícia contes-lhe tudo o que aconteceu. – e desligaram.
Os
paramédicos desceram-se da ambulância e correram até onde eu me encontrava. Uma
mulher, agarrando-me pelo braço, afastou-me do Tomé enquanto os paramédicos o
punham numa maca e o levavam até à ambulância.
- Menina
pode contar-me o que aconteceu? – perguntou um polícia dirigindo-se a mim.
E lá lhe
contei tudo o que vira. Ainda estava em choque, e as lágrimas não paravam de
correr.
- Sabe de
que cor era o carro? – perguntou-me.
- Vermelho. –
respondi.
- E a marca,
viu?
- Eu não
sei, desculpe. Foi tudo muito rápido… - respondi.
- Não faz
mal, pode ser que se venha a lembrar. Se se lembrar de mais alguma coisa, não
hesite em vir falar connosco.
- Ok, esteja
descansado.
Loveeeeeeeeeeee it(l)
ResponderEliminarAmei
ResponderEliminarlindo
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