quinta-feira, 31 de maio de 2012

Dia 3 - Imagina que tens um dia de vida, despede-te da pessoa que gostas;

Bem isto é bastante complicado... 1º porque há bastantes pessoas das quais me quero despedir, e 2º porque é difícil despedirmos-nos de alguém, nunca conseguimos arranjar as palavras certas para dizer o que queremos, mas vou tentar...

- Para a minha meninas: Sabem aquilo que valem, sabem que vos amos bastante e que nunca me vou esquecer de tudo o que fizeram por mim. Valem muito! Os nossos momentos e tudo o que passamos juntas eu hei-de relembrar para sempre, pois foram bastante especias. Com vocês aprendi e cresci imenso! Obrigada minhas meninas ♥

- Para o meus pais: Sabem que apesar de todos as brigas e discussões vos amo bastante! São os meus pais e nunca o deixarão de ser. Obrigada por todos os esforços que fizeram para que eu tivesse tudo o que precisava e acima de tu para que eu fosse feliz :)

- Para aquela pessoa: Tu sabes o quanto te amo, sabes que seria impossível viver sem ti, meu amor. És demasiado importante para mim e eu nunca te esquecerei nem a todos os momentos que passamos juntos! Obrigada por me fazeres feliz e me fazeres rir em todos os momentos que estamos juntos. Fazes-me sentir tão bem :) Obrigada mesmo ♥
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Acho que estão as pessoas mais importantes :) Enfim...

Dia 2 - Pede a 10 amigas para te descreverem numa palavra;

1. Divertida
2. Querida
3. Fofinha
4. Perfeita
5. Fixe
6. Simpática
7. Única
8. Especial
9. Carinhosa
10. Amiga

Bem aqui estão elas... :b


"Perfeitamente Imperfeito" - 6º Capitulo


Os pais do Tomé lá me levaram a casa.
- Obrigada pela boleia. – agradeci.
- De nada querida. Tenta dormir. – disse-me a mãe dele, despediram-se e foram embora.
Dirigi-me até à porta de casa e entrei.
- Mãe, pai?! Cheguei!
- Viste a pé filha? – perguntou o meu pai.
- Não, os pais do Tomé deram-me boleia. – respondi.
- Ok, é melhor tentares dormir, hoje foi um dia cansativo… - aconselhou-me.
- Sim tens razão. Até amanhã! – subi para o quarto.
Vesti o pijama, fui à casa de banho e deitei-me. Naquele momento apercebi-me que estava demasiado cansada para me manter acordada e cai num sono profundo.
Tumblr_m3iyeeqmco1rozbqwo1_500_largeAcho que durante algumas horas dormi bem mas depois comecei a ter pesadelos. Às 5h da manhã acordei bastante assustada, toda suada e suprimindo um grito.
Levantei-me e desci até à cozinha para beber um copo de água. Acabei por ficar na sala, sentada a ver Tv e tentando acalmar-me. O sonho parecera tão real…
Estava a ver aquelas imagens do Tomé vezes e vezes sem conta na minha cabeça, como se alguém estivesse sempre a clicar no play para repetir. A cabeça começou a doer-me, queria parar com aquilo mas não conseguia. Levei as mãos à cabeça e gritei.
- Lúcia, estás bem? – disse a minha mãe descendo as escadas a correr.
Continuei a gritar até as lágrimas me escorrerem pela cara e a voz me faltar.
- Pronto filha, já passou… - tentou acalmar-me.
Já era a 2ª vez que ela me acalmava naquele dia e talvez até ali nunca tivesse percebido o quanto ainda precisava dela.
Naquela noite não dormi mais.
De manhã…
- Mãe vamos para o hospital? – esperando que a resposta fosse sim.
- Talvez seja melhor não. – respondeu.
- Por favor! – pedi e ela aceitou.
Naquela semana não fui às aulas. Passava os dias inteiros no quarto ao lado da cama do Tomé, segurando-lhe a mão e esperando que ele acordasse, algo que não acontecia.
Chegou segunda-feira novamente.
- Filha tens de voltar à escola. – disse acordando-me bem cedo.
- Eu sei… - respondi.
- Além disso os pesadelos já acabaram, pode ser que tudo fique melhor.
- Sim.
Vesti-me, tomei o pequeno-almoço, peguei na mala e sai de casa em direção à escola.
Os meus pais achavam que os pesadelos já tinham acabado mas na verdade não, eles continuavam. Eu é que simplesmente já não gritava, sofria por dentro.
Cheguei  à escola e já tinha tocado para entrar. Dirigi-me à sala e bati à porta.
- Posso entrar? – perguntei.
Toda a turma se virou para mim e me olhou como se eu fosse uma perfeita estranha… Até o professor o fez.
- Claro que sim Lúcia. – disse o professor um pouco atrapalhado.
Dirigi-me ao meu lugar sob todos aqueles olhares e tirei os livros e cadernos de inglês, a disciplina que estávamos a ter.
O professor continuou a olhar para mim com ar preocupado enquanto dava a aula, evitando fazer-me demasiadas perguntas, mas também não me pondo completamente de parte.
Finalmente e para minha felicidade, tocou. Levantei-me para sair.
- Lúcia será que podias falar comigo um pouco? – perguntou o professor.
- Claro… - disse.
Esperei que saíssem todos e fui ter com o professor.
- Sei que o que aconteceu ao Tomé te custa bastante mas só queria que soubesses que todos os teus colegas e professores estão disponíveis para te ouvirem, se quiseres falar sobre o sucedido.
- Sim, obrigada. Se precisar de falar digo, fique descansado.
Ao sair da sala, vi a Íris à porta à minha espera.
- Lúcia que saudades! – disse abraçando-me.
- Eu também tinha saudades. – respondi.
- Vamos ao bar?
- Na verdade prefiro ir andando já para o ginásio, para me equipar para a aula. – disse.
- Como queiras. Eu vou comer, importas-te?
- Não, vai lá. – disse enquanto fingia um sorriso.
- É bom ver-te sorrir!
- Ahahah. – ri.
Ela afastou-se em direção ao bar e eu caminhei sozinha. Sabia que no bar todos me iam olhar de forma diferente e eu ainda não conseguia aguentar isso.
No caminho encontrei o Kiko sozinho.
- Olá! – cumprimentou-me.
- Olá Kiko! – respondi.
- Já voltas-te à escola, isso é bom.
- Sim… - sentei-me ao lado dele no relvado.
- Estás bem? – perguntou-me.
543181_292654410822256_272657876155243_632981_203824397_n_large- Não… Quer dizer, mais ou menos.
- Sabes que podes sempre contar comigo… - disse pondo a sua mão por cima da minha, que estava em cima da relva.
- Sei sim Kiko. Obrigada! – agradeci e ele corou um pouco.
- De nada. – ele agarrou a minha mão.
Apercebi-me do que se estava a passar.
- Kiko, eu…
Bem era tarde demais, ele beijou-me e depois abalou a correr.
Era só aquilo que faltava, o melhor amigo da minha irmã gostar de mim, que complicação!
As aulas correram bem com todos a olharem para mim de uma forma que nem consigo explicar. Assim que tocou para a saída à tarde, saí à pressa e fui para o hospital.
A enfermeira já sabia que eu ia aquela hora, deixou-me entrar para o quarto do Tomé. Puxei um banco e sentei-me ao lado dele.
- Sabes hoje fui à escola, foi estranho. Todos me olhavam como se tivessem pena de mim… É difícil estar lá sem ti, sabias? Sinto a tua falta, sinto a falta das nossas conversas. Nem sabes o que aconteceu, o Kiko beijou-me. Sempre soube que ele sentia qualquer coisa por mim mas nunca pensei que fizesse isto. Não sei o que fazer, se tu aqui estivesses sei que saberias. Volta depressa Tomé, todos precisamos de ti! Eu preciso de ti…
Sei que devem achar que estou maluca por falar com ele, mas o médico disse que ele talvez ouvisse o que nos dizemos e além disso aquilo era reconfortante. Só o queria ali comigo!

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Dia 1 - Descreve a tua vida em fotografias

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Não esta aqui tudo, mas esta o mais importante para mim :)

30 – Carta para o reflexo no espelho

Ao olhar-me ao espelho vejo uma pessoa diferente. Não fisicamente, pois não mudei assim tanto mas emocionalmente. Sinto-me mais madura, com uma noção diferente do que é a vida...
Claro que também ao longo deste ultimo ano não sofri assim tanto, sabem como é, aqueles amores que nunca dão resultado... Enfim!
Mas durante este longo ano aprendi bastantes coisas e isso fez de mim uma pessoas muito melhor para o futuro. Gosto de aprender, mas às vezes só mesmo com os erros é que chego lá. As pessoas avisam-me e eu nem ligo, acho que estão apenas a ser demasiado cuidadosas e chatas, mas depois aproximo-mo demais do abismo e pumba, quase que caiu...
Acabo sempre por me levantar, isso é verdade mas acho que todos ficamos com algumas marcas.
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Agora nas férias vai fazer um ano que tenho este blog e é bom ver como as coisas mudaram ao longo deste tempo.
Na verdade eu e quase todas as pessoas que me rodeiam mudaram, algumas por quererem outras porque a vida as obrigou a isso. A mim foi um pouco de ambas.
Estou feliz com que eu sou! Gosto da minha forma de ser mesmo que os outros não gostem. Esta sou eu, vou-me moldando conforme os desafios que tenho de ultrapassar, mas é assim mesmo a vida . Temos de lutar por o que queremos e acreditamos e eu faço isso, quer gostem que não, por isso...

SOU FELIZ ASSIM, E ISSO É O QUE INTERESSA :)

29 - Carta para a pessoa a quem queres contar tudo, mas tens medo de o fazer

Eu quero-te contar o que realmente se passa na minha vida, o que sinto mas parece que nunca tenho coragem suficiente, como que se soubesse que tu nunca o vais aceitar.
Aquilo que eu sinto e faço é difícil de entender e como nunca fomos muito próximas isto é bastante mais difícil.
Tumblr_m1wwqp3o2a1r9ggrvo1_500_largeFalar com os outros é bastante mais fácil, como se eles percebessem e tu não...

Não quero alongar muito mais esta carta, porque sinceramente não sei o que dizer, é só que não somos assim tão próximas para falar de tudo o que me acontece contigo, prefiro deixar para mim.

sábado, 19 de maio de 2012

28 – Carta para alguém que mudou a tua vida

Tu mudaste a minha vida, e bastante...
Ensinas-te o que era amar, o que era ficar preocupada realmente com alguém. Fizeste-me uma melhor pessoa, apesar de haver gente que pense que não.
Claro que tivemos momentos menos bons mas isso fez-me perceber que nem sempre corre tudo como planeado.
Que temos de lutar se queremos alguém ao nosso lado. Que a vida custa e que apesar disso podemos sempre ser felizes ao lado de alguém que nos perceba.
Ensinaste-me bastantes coisas das quais eu nunca me vou esquecer, coisas que fazem de mim quem sou hoje.
Mudaste a minha forma de ver as coisas...
549231_376850619028269_258698634176802_1049424_2006620648_n_largeFizeste-me perceber que às vezes só o que nós queremos é que interessa, o que os outros querem é apenas a opinião deles e que não devemos deixar que isso interfira com a nossa vida.
És das pessoas que mais me ajudou, mais me ensinou, mais me fez feliz, que me fez melhor pessoa e isso é impossível de agradecer.

Mudaste a minha vida e sei que foi para melhor ♥

27 – Carta para a pessoa mais amigável que conheceste por apenas um olá

Tudo começa por uma simples palavra, todas as amizades, todos os amores, tudo... Essa palavra é : OLÁ.
Sim, é uma simples palavra que todos dizemos montes de vezes mas é através dela que conhecemos as melhores pessoas da nossa vida. Tu foste apenas uma delas.
Já lá vão 5 anos e a nossa amizade sempre cresceu, teve alguns problemas ali pelo meio, mas enfim, sabes uma coisa? EU AMO-TE MUITO ♥
Aquela simples palavra fez-me conhecer alguém divertida, simpática, louca como tu e estou feliz por isso ter acontecido.

Obrigada por todos os momentos que já passamos juntas!




quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Perfeitamente Imperfeito" - 5º Capitulo


Os meus pais chegaram ao sítio onde eu estava e vieram ter comigo.
A minha irmã tinha ficado em casa da minha avó, pois não convinha leva-la para ali.
- Como estás Lúcia? – perguntou-me a minha mãe, aproximando-se.
- Oh mãe… - levantei-me e abracei-a.
- Calma filha, vai correr tudo bem. – sussurrou-me enquanto me abraçava também.
Depois o meu pai chamou-nos e fomos para o hospital onde o Tomé estava.
Ao chegarmos vi os pais dele sentados na sala de espera. Aproximei-me com um pouco de medo.
- Desculpem. Talvez se ele não tivesse ido ter comigo nada disto tinha acontecido… - disse-lhes.
- Lúcia não te culpes. Isto é algo que não podias, nem podes controlar. Não tens culpa que existam pessoas que andam a alta velocidade. Aconteceu ao Tomé mas podia ter acontecido a qualquer outra pessoa, qualquer pessoa que atravessa-se a estada naquele momento. – respondeu-me o pai dele.
- O Tomé gosta bastante de ti e eu sei que ele não ia querer que te sentisses culpada pelo que aconteceu. Não o podias controlar, querida. – terminou a mãe dele.
- Obrigada. Já se sabe alguma coisa? – perguntei.
- Continua em coma… - respondeu-me o pai do Tomé.
Sentei-me ao lado deles e os meus pais também ficaram lá.
Era estranho… Os pais do Tomé estavam bastante calmos com tudo aquilo, talvez por saberem que tudo ia ficar bem. Sim, eles sabiam que ia ficar e eu tinha de acreditar que ia ficar, tal como eles o estavam a fazer. Pelo Tomé… Ele ia ficar bom e eu ia voltar a estar novamente com ele, era nisso que tinha de me concentrar e não em pensamentos pessimistas.
O tempo passava e nada de notícias. Já há 5 horas que ali estávamos mas ninguém tinha coragem para dizer uma palavra que fosse. Eram 21h e eu ainda não comera nada.
- Anda comer. – disse a minha mãe.
- Não quero. – respondi pela milionésima vez.
- Lúcia não podes ficar sem comer.
- Ai já disse que não tenho fome, não sejas chata mãe. – respondi já bastante irritada.
A minha mãe já não insistiu mais. O médico passou no corredor e eu corri até ele, enquanto todos continuavam sentados.
- Já sabe alguma coisa? – perguntei com alguma esperança.
- Não, continua em coma. – respondeu-me.
- Posso ir vê-lo, por favor?
- Era disso que vinha falar com os pais do menino Tomé. Só pode entrar uma pessoa.
Aproximou-se dos pais do Tomé e dos meus também.
- O Tomé já pode receber visitas mas apenas uma pessoa, quem vai? – perguntou o médico.
- Podes ir Lúcia. – disse-me o pai dele.
- Não… A mãe do Tomé deve querer ir. – respondi.
- Não querida, podes ir! Asserio… - convenceu-me a mãe dele.
- Ok, e obrigada.
Segui o médico pelo corredor até ao quarto do Tomé, e entrei. O médico saiu deixando-me ali sozinha com ele.
Ao vê-lo ali deitado de olhos fechados e tão sossegado as lágrimas vieram-me aos olhos. Peguei no banco que estava ao pé da porta e levei-o para perto da cama onde ele estava deitado, sentando-me.
Agarrei-lhe a mão.
- Tomé volta por favor! Sabes que preciso de ti, todos precisamos… Eu, os teus pais, a Íris, os teus amigos, o resto da tua família. Tens de acordar e de ser forte, e eu sei que és, és mesmo muito apesar de não acreditares nisso. – disse falando para ele.
Claro que sabia que ele estava em coma, mas talvez de alguma maneira eu sentia que ele me ia ouvir, que ele ia fazer o que lhe pedira.
Não falei mais, apenas continuei ali, sentada a observá-lo… Ele era bastante importante, e apesar de ser um pouco tímido era bastante divertido quando o começávamos a conhecer melhor. Ele era simplesmente o meu melhor amigo e eu não ia suportar perde-lo, nunca!
Bateram à porta e uma enfermeira entrou.
- Menina, tem de sair… - avisou-me.
- Saio já. – respondi, levantando-me .
Dei um beijo na cara ao Tomé e sai. Fui novamente para a sala de espera e ao chegar só vi os pais do Tomé.
- Os meus pais? – perguntei.
- Eles foram embora, e pediram para te avisar-mos que quando estivesses despachada para ligares que te vinha buscar. – disseram-me.
- Ah, não é preciso ligar. Vou ficar aqui durante a noite. – respondi sentando-me.
- Não vais não. Eu e o pai do Tomé também vamos para casa, não vai adiantar nada ficarmos aqui, sem descansar. Amanhã voltamos. – disse a mãe dele.
- Eu fico. – disse novamente.
- Não, tu vens, ninguém fica cá. Nós levamos-te a casa, anda! – disse o pai do Tomé.


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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Tu és aquela pessoa...

- Porque tu és aquela pessoa que me faz sorrir quando só me apetece chorar.
- Porque tu és aquela pessoa com quem eu passo horas e horas a falar ao tele sem me fartar.
- Porque tu és aquela pessoa que me percebe.
- Porque tu és aquela pessoa que por mais que eu queira não consigo ficar chateada ou odiar.
- Porque tu és aquela pessoa que não se importa de aturar as minhas mil e umas parvoíces.
- Porque tu és aquela pessoa que atura todos os meus maus humores.
- Porque tu és aquela pessoa que ouve todos os meus problemas mesmo que sejam a coisa mais estúpida à face da Terra.
- Porque tu és aquela pessoa que está sempre lá.
- Porque tu és aquela pessoa que me elogia sempre ou têm sempre algo querido e fofinho a dizer sobre mim.
- Porque tu és aquela pessoa que me defende de tudo e de todos os que me querem fazer mal.
- Porque tu és aquela pessoa que eu não consigo esquecer nem parar de pensar.
- Porque tu és simplesmente aquela pessoa que me FAZ FELIZ ♥

Eu amo-te e disso eu tenho a certeza.
Não prometo que fiquemos juntos para sempre pois isso até é um pouco impossível de acontecer, a vida é longa e as coisas mudam...
Mas aqui e agora eu sei uma coisa, e não me vou esquecer disso: TU ÉS QUEM ME FAZ FELIZ, ÉS QUEM EU AMO E ÉS QUEM EU QUERO QUE ESTEJA COMIGO A TODAS AS HORAS, MINUTOS E SEGUNDOS.

És simplesmente IMPORTANTE ♥

segunda-feira, 14 de maio de 2012

"Perfeitamente Imperfeito" - 4ºCapitulo

A minha equipa ganhou, e fomos festejar com os pais e os treinadores.

- O Tomé não apareceu... - disse a Íris.
- Pois não, estou preocupada. - respondi.
- Tem calma! Ele não deve ter podido vir. Secalhar foi com os pais a algum lado...
- Tens razão, logo falo com ele :)
Voltamos para casa e almoçamos.
À tarde, depois do almoço continuava sem notícias do Tomé.
Estava distraída no meu quarto a ver TV quando o meu telemóvel deu sinal de mensagem. Corri para ele.
 “Lú desculpa não ter ido ver a competição, mas deixei-me dormir e quando estava a sair de casa a minha mãe chamou-me porque tínhamos de ir almoçar a casa do meu avô que fazia anos. Desculpa :s “
Claro que queria que ele tivesse ido, mas ele não tinha culpa nehuma do que tinha acontecido… Respondi-lhe:
“ Não faz mal Tomé. Fica para o próxima :) “
“ Então e como correu? Ganharam, certo? “
“ Claro que sim, e eu fiquei em 1º *-* “
“ Isso é espetacular Lú! Olha, acabei de chegar a casa agora, encontramo-nos?”
“Claro :) Onde? “
“No relvado ao pé da escola, pode ser? “
“Claro vou já para lá, é só vestir-me. Até já. “
“Ok, beijos Lú. “
Vesti-me (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=48936111) e saí de casa em direção ao relvado.
Ao chegar o Tomé ainda não estava lá, por isso sentei-me num banco que lá havia à sombra.
Passado algum tempo vi-o a vir lá ao longe.
- Tomé! – gritei.
Ele acelerou o passo.
- Parabéns Lú! – disse gritando-me com os braços abertos enquanto atravessava a passadeira.
Não soube bem o que aconteceu naquele momento…
Lembro-me de ver um carro vermelho a vir a alta velocidade na estrada e de repente bateu contra o Tomé atropelando-o. Vi o Tomé a ser projetado pelo ar e cair alguns metros à frente.
Não me lembro de sequer ter gritado uma palavra, parecia que a voz tinha ficado presa.
O homem que conduzia o carro, passou ao lado do Tomé e acelerou a alta velocidade pela estrada fora, como se nada tivesse acontecido, simplesmente fugindo à responsabilidade que tinha daquele acidente.
Fiquei ali especada a olhar durante alguns minutos. As minhas pernas não me obedeciam. Eu queria correr até ele mas não conseguia. Quando finalmente ganhei a coragem que precisava corri até ele.
E ali estava ele, estendido no chão, inconsciente… Devia ter um grande golpe na cabeça pois estava tudo sujo de sangue à volta dele.
- Tomé… - sussurrei e as lágrimas começaram a cair. – Tomé por favor responde! – disse um pouco mais alto.
Ele continuava sem se mexer. Eu estava desesperada e muito agitada consegui ligar para o 112.
- Estou, boa tarde. – disse alguém do outro lado da linha.
- O meu amigo foi atropelado, ele está inconsciente. – disse bastante nervosa.
- Diga-me onde está? Vou mandar já praí uma ambulâmcia.
- Ao pé da escola D. José. – respondi.
- A ambulância vai a caminho, até lá conte-me o que aconteceu.
- Ele vinha ter comigo e quando atravessou a passadeira a correr, vinha um carro a alta velocidade que o atropelou. Depois o carro abalou, deixando-o no chão inconsciente. – contei.
- Sabe dizer-me de que cor era o carro? – perguntaram do outro lado.
- Vermelho. – disse. – A ambulância já vêm a chegar.
- Ok, também vai a caminho um carro da polícia contes-lhe tudo o que aconteceu. – e desligaram.
Os paramédicos desceram-se da ambulância e correram até onde eu me encontrava. Uma mulher, agarrando-me pelo braço, afastou-me do Tomé enquanto os paramédicos o punham numa maca e o levavam até à ambulância.
- Menina pode contar-me o que aconteceu? – perguntou um polícia dirigindo-se a mim.
E lá lhe contei tudo o que vira. Ainda estava em choque, e as lágrimas não paravam de correr.
- Sabe de que cor era o carro? – perguntou-me.
- Vermelho. – respondi.
- E a marca, viu?
- Eu não sei, desculpe. Foi tudo muito rápido… - respondi.
- Não faz mal, pode ser que se venha a lembrar. Se se lembrar de mais alguma coisa, não hesite em vir falar connosco.
- Ok, esteja descansado.

Continua... 


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segunda-feira, 7 de maio de 2012

"Perfeitamente Imperfeito" - 3ºCapitulo


Apressámo-nos a chegar à piscina. Assim que chegámos fomos para o balneário e vestimo-nos à pressa.
Ao entrar na piscina, a Melanie foi para a aula dela e eu fui ter com o resto da minha equipa que estava reunida, sentada numas cadeiras a falar.
- Desculpa o atraso, Diogo. – disse para o treinador.
- Não faz mal Lúcia, estávamos só a falar da prova que há no fim de semana. Senta-te para combinarmos tudo. – respondeu-me.
Sentei-me ao pé da Íris.
O Diogo, o treinador, era bastante simpático e eu já o conhecia à 5 anos, desde que entrara para a equipa.
- O que aconteceu para chegares atrasada? - perguntou-me a Íris.
- No caminho vinha a falar com a Mel e distraí-me. - respondi.
- Fiquei preocupada, não é normal... - disse ela.
- Meninas querem continuar a falar ou posso ser eu agora? - disse o Diogo para mim e para a Íris.
- Desculpa. - pedimos ambas.
E ele começou a falar da prova que era Domingo de manhã, ou seja 2 dias depois. Combinamos as horas a que partíamos para a a piscina onde a prova ia decorrer.
No fim fizemos um ligeiro treino pois ele não nos queria muito cansados e além disso o tempo também já não era muito.
Às 19h30 já tinha tomado banho e estava pronta para voltar para casa. A Mel tinha saído antes e já estava à porta à minha espera. Caminhamos as duas até casa.
Jantamos e depois subimos até ao quarto juntas para escolher a roupa para a festa ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=48526373 )
- Obrigada por me levares a mim e ao Kiko. - disse a Mel.
- De nada, não custa nada sua tontinha. Já perguntas-te à mãe e ao pai se podes ir?
- Upss, não.
- Devias perguntar. - aconselhei.
Vestimo-nos e às 21h30 estávamos prontas. Descemos.
- Onde vão? - perguntou o meu pai.
- A uma festa. - respondi.
- E pediram a quem?
- Ei pai, eu já tinha dito! - disse.
- Mas a tua irmã não... - olhou para ela.
- Vá lá pai. - pediu a Mel.
- Sim pai, eu tomo conta dela, prometo! - disse para a ajudar.
- Pronto vão lá. Estejam em casa à 1h. - disse.
Olhei-o fixamente.
- Ok, 2h. No máximo 3h30, satisfeitas?
- Muito melhor. - respondi.
- Juizinho. - gritou ele quando saimos.
Fomos a casa do Kiko busca-lo e eu falei com a mãe dele prometendo que ficava de olho nele e não o deixava beber... muito!
O bar não era longe da nossa casa por isso fomos a pé. Chegamos ao bar por volta das 22h.
Fui ter com os meus amigos e a Mel mais o Kiko com os deles.
- Os putos sempre vieram? - perguntou-me a Íris.
- Ahahah sim.
- A que horas têm de estar em casa?
- 3h30 e tu?
- Também --' Discuti com o meu pai antes de vir por isso diminuíram o tempo, que chato!
- Se pedisse ao meu pai para ficar até mais tarde ele passava-se.
- Lol. Vamos dançar? - perguntou-me.
- Bora!
Fomos para a pista de dança. Passado um pouco o Tomé chegou e sentou-se numa mesa, fomos ter com ele.
- Anda dançar! - convidei-o.
- Não Lú, não quero... - respondeu logo.
- Ok, tu lá sabes. - disse sentando-me ao pé dele.
- Olhem eu vou dançar, até já! - disse a Íris.
- Domingo de manhã tens a prova, né? - perguntou-me o Tomé.
- Yap. E tu vais ver?
- Sim! Tens de ganhar!
- Quem me dera...
- Vou lá estar a gritar muito por ti...
- Acho bem  :b
O resto da festa correu normalmente. Por volta das 3h saimos do bar e o Tomé acompanhou-nos até casa.
- Então até amanhã. - despediu-se ele.
- Até amanhã! - dissemos os 3.
Depois o Kiko foi para casa dele e nós para a nossa.
Quando entramos os nossos pais já estavam a dormir por isso tentamos fazer o minimo de barulho possível.
Na manhã seguinte acordei com uma ligeira dor de cabeça, mas enfim...
Fiquei o dia todo em casa. Falei com o Tomé para lhe dizer onde era a prova e ele prometeu que ia.
À noite arrumei a mala com tudo o que ia precisar, e por volta das 22h30 deitei-me pois queria estar bem fresquinha para a prova.
Acordei às 6h30, vesti-me, tomei um belo pequeno-almoço e o meu pai foi levar-me às piscinas onde era o ponto de encontro.
Já estavam lá quase todos. Distribuimo-nos pelas carrinha e às 7h15 estavamos de partida. Chegamos ao local da prova às 7h45.
Fomos para os balneários, equipamo-nos e às 8h começamos o aquecimento-
As provas começavam às 9h. Enquanto os mais pequenos nadavam, eu e o resto da equipa do meu escalão fomos para a bancada.
Os meus pais e a Mel já tinha chegado mas não havia maneira do Tomé aparecer. Comecei a ficar preocupada, ele vinha sempre bastante cedo, não era normal aquele atraso.
Esperei, esperei e nada dele.
Chegou a minha hora de nadar. Aqueci mais uma vez e posicionei-me em cima de um dos blocos. Olhei uma última vez para a porta e para a bancada e assim que ouvi o tiro mergulhei.
Nadei o melhor que pude, e quando toquei na parede (para marcar a chegada) ouvi montes de gritos. Tirei os óculos, nadei até às escadas e sai da piscina. O treinador correu para mim.
- Parabéns, ganhaste Lúcia! - gritou.
- Asserio? - não conseguia acreditar.
- Sim!
Abracei o resto da minha equipa, os meus pais, a Mel e todos me deram os parabéns, mas faltava ali alguém: O Tomé.
Ele não aperecera e isso não era normal, ele teria avisado se não pudesse vir.
Mandei-lhe uma sms mas ele não respondia. Começava a ficar bastante preocupada. O que será que lhe tinha acontecido?


Gostaram? Continuo?

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Encontro de Moral *-*

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Ontem foi o encontro de Moral e diverti-me bastante! O único problema é que se fartou de chover :s



Alguém daqui foi ao encontro em Monforte??

quarta-feira, 2 de maio de 2012

"Perfeitamente Imperfeito" - 2º Capitulo



" A noite fria decorria lentamente, como se fosse um pequeno caracol. Tudo parecia longe e distante.
No meio de tudo aquilo eu desvanecia-me como o Sol fizera ao anoitecer, mas o Sol tinha uma certeza. O Sol sabia que iria voltar mas o mesmo podia não acontecer comigo.
Provavelmente perder-me-ia no meio de todos aqueles monstros, pesadelos, de todos os meus medos. Podia não acontecer naquela noite mas eu sabia que esse dia chegaria e eu nada poderia fazer para ficar. Tinha simplesmente de me deixar ir, caminhar no meio da escuridão, sem luz...
Naquele momento da minha pequena e curta passagem por este mundo já ninguém me podia salvar, nem mesmo os que estavam mais próximos de mim. Tinha-me envolvido demasiado e não havia maneira de sair.
Sabendo o que sabia, deixei-me ir, fechei os olhos e mentalizei-me que já não voltava, que aquele tinha sido o meu último dia ali e que agora partiria para outro sítio.
Pensava nisto quando algo quente e luminoso me alcançava. Abri os olhos lentamente, com medo do que pudesse ver e apercebi-me que era apenas o Sol.
Tal como ele, esta noite eu ainda voltara mas talvez na próxima fosse definitivamente o meu dia, a minha hora de partir e deixar a luz e o conforto a que me habituara. "

Estava comovida. Os textos dele eram bastante bons mas ele só me os mostrava a mim. Tentará convence-lo a, no mínimo, publica-los num blog já que ninguém saberia que ele era mas a ideia parecera-lhe disparatada.
A aula ainda estava no inicio, concentrei-me e consegui acompanhar a matéria.
Quando tocou para a saída, a Íris virou-se para mim:
- Estavas a ler o quê no inicio da aula?
- Nada de especial... - menti. - Vamos ter com o Tomé?
- Vamos :)
Fomos ter com ele ao nosso sitio normal. Um recanto da escola onde havia uns bancos em que nos podíamos sentar.
- Como correu a aula de Matemática? - perguntou-nos na brincadeira.
- Uma grande seca! Se eu quisesse ter matemática tinha ido para o curso de Ciências mas não... Acham todos que a Matemática é muito importante e nós temos que levar com ela. Se fosse como no tempo dos meus avós é que era: só contas e pouco mais. Agora quem quer lá saber de Trigonometria e Probabilidades?! - respondeu a Íris que odiava matemática.
Eu e o Tomé rimo-nos com o seu comentário.
- Não se riam com o que eu disse! Até parece que não tenho razão?! - disse um pouco amuada por nós termos rido em vez de concordarmos com ela.
- Oh Íris tens de ter calma. A Matemática não é assim tão difícil. - tentei explicar.
- Pois isso dizem vocês que percebem aquilo. Agora eu e os números não conseguimos conviver de maneira alguma! - disse.
- Já chega de falar de Matemática. - disse o Tomé.
- Sim, tens razão. Já falamos tanto em Matemática que até fiquei com fome. Vou ao bar, vêm? - perguntou a Íris a mim e ao Tomé.
- Não obrigada ficamos aqui. - respondi.
- Até já! - despediu-se a Íris.
Queria ficar sozinha com o Tomé para podermos falar novamente acerca dos textos dele.
- Já li, esta muito bom. - disse ao entregar-lhe o caderno.
- Nada de especial, como todos os outros. - respondeu-me.
- Tomé, tu escreves lindamente! Não percebo como é que duvidas disso. Devias partilhar os teus textos.
- Lê-los? Não, eu não tenho coragem Lú.
- Mostra-os à tua professora ou então publica num blog.
- Já disse que não! Não insistas!
- Ok, tem calma Tomé. Estava apenas a dizer o que acho... - disse.
- Desculpa. - pediu-me.
- Não faz mal :)
A Íris veio ter connosco novamente. Na mão trazia um bolo daqueles cheios de creme.
- Depois dizes que estás gorda! - disse-lhe.
- Oh... Deixa! Na natação queimo estas calorias todas :b
- É o que te safa minha menina :b - respondi.
Ficamos os três a falar até tocar.
Depois o Tomé foi ter Matemática e eu mais a Íris educação física.
Equipamo-nos nos balneários e durante a aulas fizemos ginástica.
À tarde também tivemos aulas.
Quando estas finalmente acabaram voltei para casa.
- Alguém em casa? - gritei.
- Eu maninha! - respondeu-me a minha querida irmazinha, a Melanie.
- Esqueci-me que não tinhas aulas à tarde e vinhas mais cedo para casa.
- Não faz mal.
- Já lanchaste Mel?
- Não, estava à tua espera.
- Oh que querida que me saíste :b Queres comer o quê, ó tonho?
- Torradas e leite.
- Faz tu! Aahahah- respondi-lhe.
- Mesmo má! Mas ok, queres que faça para ti? - perguntou-me.
- Já que te ofereces pode ser.
Ela lá fez o lanche e chamou-me para a cozinha para comermos.
Por voltas das 17h 30 saímos de casa pois tínhamos ambas natação à 17h 45 .
- Mel, porque é que fizeste o lanche para mim? O que me queres pedir? - perguntei, pois o seu gesto de bondade tinha algum pedido por trás e eu já desconfiava do que era.
- Posso ir contigo logo à festa? - perguntou.
- Já sabia que ias pedir-me e como até te tens portado bem já pensava em levar-te.
- Obrigada maninha! - abraçou-me.
- De nada minha irmã graxista :b
- E podemos levar o Kiko também? - perguntou esperançosa.
- Claro que sim, nem te deixa ir sozinha se ele não fosse também. Ao menos sempre toma conta de ti.
- Acho que é mais ao contrário ahahah. - respondeu.
Rimos ambas pois relembramos-nos de todas as doidices de que o Kiko se lembrava de fazer.

Gostam? Continuo?

P.S. : A parte inicial deste capitulo está entre aspas, mas é porque é um texto muito grande e ela estava a ler em voz baixa e não porque foi tirado da internet. O texto é da minha autoria :)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Tudo é diferente agora ♥

Durante este ano mudei mil e uma vezes a minha opinião em relação a ti. 
Já te odiei, é verdade. Odiei-te por tudo que me fizeste sofrer e por tudo o que me fizeste passar, ver, sentir...
Mas no fim de tudo isto, NÓS resultamos... Porque talvez na verdade nunca te tenha odiado completamente, porque mesmo naqueles momentos em que tudo parecia estar mais escuro havia sempre uma mensagem, um pedido de desculpas, um gesto que tornava tudo melhor.
Hoje posso dizer que aprendi bastante contigo. Aprendi que não interessa o que aconteceu no passado e muito menos o que as pessoas acham, não interessa de onde vimos...
Podes não ser completamente perfeito mas eu amo-te ♥

Agora sei que basta querer para que isto que temos, para que nós, resultemos! 

"Perfeitamente Imperfeito" - 1º Capitulo



Acordei com o despertador.
- Ai, agora não! - lamentei-me.
- Não vale a pena fazeres-te de preguiçosa vais ter de te levantar maninha... - disse a Mel.
Era sexta feira de manhã, finalmente a semana estava a acabar!
- Querida maninha... SAII!! - ordenei.
- Fogo que má disposição logo de manhã --' Já estou a sair. - respondeu ela um pouco chatiada enquanto saia e fechava a porta
Deixei-me ficar estendida na cama mais um pouco para acordar melhor. Tinha mesmo de ser, tinha de me levantar.
Fui até à casa de banho, tomei um belo duche e voltei para o quarto.
Abri o guarda-fato e sentei-me na cama à frente dele.
- O que vou eu vestir?... - murmurei.
- A falar sozinha logo de manhã, é bem.
- Cala-te Mel! Não tinha dito para saires?
- Só vim aqui buscar a minha mala para levar lá para baixo, mais nada. - respondeu-me.
- Como queiras. - disse-lhe.
Ela saiu novamente deixando-me sozinha. Olhei para o relógio. Tinha exactamente 15 minutos para me preparar e sair de casa.
Peguei numas calças de ganga, numa blusa, uma casaco, calcei os ténis e estava pronta. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=48163401)
Numa mala arrumei os livros e noutra o equipamento de educação física (leggins, t-shirt, casaco e ténis)
Desci até à cozinha onde estavam todos.
- Bom dia pai! Bom dia mãe! - cumprimentei.
- Bom dia filha. - respondeu a minha mãe.
- Bom dia. - disse o meu pai. - Querem boleia para a escola meninas? - perguntou a mim e à Mel.
- Não pai, obrigada. Além disso ainda demoramos e tu já vais de saída. - respondi.
- Ok, filhotas, até logo! - deu-nos um beijo e saiu.
Comi uma taça de cereais.
- Lú, ainda demoras? - perguntou-me a Mel.
- Vamos já! - disse.
Pegamos nas nossas malas, despedimos-nos da mãe e saímos.
- Mel, o Kiko hoje vem connosco?
- Acho que sim. - respondeu-me. - Olha ele está ali à nossa espera. - e correu para o portão onde ele se encontrava.
- Bom dia Kiko! - dissemos ambas.
- Bom dia meninas! - respondeu ele.
- Então, que aula têm agora de manhã? - perguntei.
- Temos... - começou o Kiko.
- Inglês. - conclui a Mel.- E tu?
- Eu tenho Matemática. - respondi.
Caminhamos os três até à escola como habitualmente.
Ao chegarmos eles foram para uma lado e eu fui procurar o Tomé e a Irís.
Encontrei o Tomé no bar e fui ter com ele.
- Bom dia Tomé. - dei-lhe um beijo na cara.
- Bom dia Lú. - respondeu dando-me também um beijo na cara.
- Então escreveste mais? - perguntei.
- Não...
- Vá lá Tomé... Tu prometes-te que me deixavas ler hoje.
- Lú é melhor não, aquilo não está grande coisa.
- Tomé já falamos sobre isto! Não precisas de ter vergonha por eu ler as tuas coisas...
- Ok.
- Sabia que me ias deixar ler. - peguei na mala dele e tirei de lá um pequeno caderno de capa preta.
Tocou para a entrada.
- Lú vês mais logo! - tentou tirar-me o caderno da mãos.
- Nã, nã! Fico com ele agora, no intervalo dou-te :) - disse-lhe.
- Ok... Como queiras. - disse o Tomé.
- Até já! - disse-lhe.
Dirigi-me à minha sala, onde ia ter aulas. A Íris já estava sentada na mesa onde era o nosso lugar, sentei-me em cima da mesa.
- Olá!
- Olá Lú. - respondeu ela.
- Tudo bem, minha tontinha?
- Claro! Hoje é sexta.
- Yha *-* - disse eu. - Vais à festa logo?
- Isso pergunta-se?! - respondeu-me.
- Ahahah, pensado melhor acho que não. Também vou, mas secalhar tenho de levar a Mel e o Kiko.
- Não faz mal Lú, é na boa :)
O professor entrou na sala.
- Bom dia meninos, todos para os seus lugares. - disse o prof.
Levantei-me da mesa e sentei-me na cadeira.
- O que safa o prof de Mat é que é todo bom... - sussurou-me a Íris.
- Não sejas tonta! - disse-lhe.
- Diz lá que não é verdade?!
- Oh... :b
Tirei o caderno da mala e o estojo e a aulas começou.
Não prestei muita atenção ao que o professor dizia pois tinha começado a ler um texto que o Tomé tinha escrito no tal caderno preto.

Gostaram? Quero opiniões sinceras :b